O marasmo dos pastos


O poema O marasmo dos pastos foi escrito no banco de um carro em movimento, durante uma viagem entre os estados do RJ (onde nasci) e MG (onde resido).

Por ter crescido em Cordeiro, uma relação de encanto e admiração pela natureza dos morros, matas e bichos porque há uma reserva ambiental que atravessa o município. Uma relação afetiva, de pertencimento.

É um amor que vem das memórias criadas a partir de informações, mas também de imagens que carregam sentimentos.

Durante a viagem, realizada em setembro, as imagens dos pastos e de morros queimados pela gana latifundiária marcou as paisagens.

E por isso, justamente, decidi escrever esse poema, fazendo emergir da memória os sentimentos que tenho pela mata, deixando que as emoções dessas imagens aflorassem e tomassem conta do papel.

Quando se queima as matas, se sacrifica a fauna, a flora e o futuro em nome do lucro privado.

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