A poluição da alma selvagem


Realizada em ambientes degradados em São João Del Rei, MG.

Inspirado no conto La Llorona de Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola, são retratos do arquétipo da mulher selvagem que perdeu sua vida criativa.

Fez-se um paralelo entre o rio e a mulher.

O rio interno que corre dentro de todos é a fluidez da criatividade, o alimento para uma vida autêntica e suas inúmeras potencialidades.

Quando o rio interno é contaminado ou represado, a mulher perde a vitalidade, a beleza e a libido.

Nossa vida criativa é afetada pelos ambientes que estamos inseridas? As degradações ambientais que permeiam os centros urbanos poderiam ser um reflexo das degradações internas que vivenciamos?

Clarissa afirma que 'um único ato de criação tem o potencial de alimentar um continente' então, faz-se necessário a auto-observação e autoconhecimento para o questionar: como anda a saúde do rio que corre em mim?

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